A Compra do Carro

Passaram-se uns dois meses, eu já tinha convencido o meu pai a me ajudar na compra do carro. Foi assim que num domingo nublado, fomos ver o carro, só que dessa vez foi uma "tropa", eu, meu pai, minha ex-namorada, Alexandre meu cunhado e mais um casal de amigos meus. Chegando lá estavam o Julico e o antigo dono dando uma "guaribada" no carro.
As meninas ficaram impressionadas com o estado do carro, "Você é louco de querer comprar essa coisa velha!".
O antigo dono do carro falou que o motor estava funcionado, mas estava sem gasolina e a bateria estava arriada. Com isso, descemos e fomos no posto de gasolina em frente, compramos umas duas bombonas de gasolina, arrumamos uma cabo para fazer uma "chupeta" na bateria. Colocamos gasolina no tanque (algo no tanque me parecia estranho, mas isso são senas dos próximos capítulos), demos carga na bateria jogamos uma gasolina no carburador e depois de algumas tentativas... PEGOU! Um barulho foi como um trovão e uma fumaceira saiu do escapamento (mas logo melhorou, coisa de motor que está muito tempo parado) eu mal acreditei, meu coração foi a mil, foi uma emoção como um gol do Mengão em final de campeonato em cima do Vasco aos 45 do segundo tempo, o som do motor V8 soou como uma sinfonia para os meus ouvidos. Uma regulagem rápida no carburador e o motor já ficou "redondinho".
Um pouco mais de conversa e não teve outro jeito, meu pai fez um cheque dando um sinal do valor do carro.
Agora o próximo passo, levar o carro para casa.